
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
SEMANA DA ÁRVORE



quinta-feira, 10 de setembro de 2009
NOSSAS FESTAS FARROUPILHA

carro Alegórico da Escola Estadual de Ensino Médio São Paulo de Tarso
ENTIDADE: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SÃO PAULO DE TARSO
TEMA DO CARRO: ACAMPAMENTO CAMPEIRO
DESCRIÇÃO DO TEMA
A história do Rio Grande do Sul é cheia de ricos episódios,repleta de fatos memoráveis, que quando se fala da vida política do Rio Grande, é inevitável dizer que muitos heróis não desaparecem da lembrança de seu povo, nem morrem na voragem inexorável do tempo porque deixaram gravados perenemente os ideais de igualdade, justiça e liberdade.Cada pedaço deste chão sagrado, assim como cada gaúcho, é considerado parte da história do nosso Estado. Pinhal da Serra também faz parte da história gaúcha. Consequentemente, os personagens da história do Pinhal são personagens da história do nosso amado Rio Grande.Partindo dessa concepção a Escola Estadual de Ensino Médio São Paulo de tarso homenageia através deste acampamento campeiro, um colega que com sua garra contribuiu para mudar a História da escola,deste lugar, da região, do nosso Estado: Antonio Giordano da Costa.Natural desta terra, nascido em 27/12/55, na sua breve trajetória terrena, que findou em junho de 2008. Passou de um simples cidadão, a professor desta escola, secretário, vice-diretor e diretor, mas acima de tudo um batalhador por condições melhores para a educação da população, com objetivos definidos, como por exemplo na luta pelo funcionamento do ensino médio na Escola.Tradição e cultura também estiveram sempre presentes na sua luta, com relevantes serviços prestados, como a transformação da Invernada de Laçadores Lenço Colorado em CTG e a divulgação da cultura local pelo Estado afora. Um grande incentivador e participante dos acampamentos campeiros, festas farroupilhas e torneios de laços.Outro marco de sua existência foi a emancipação e a instalação do município de Pinhal da Serra, o que só foi possível com muita persistência, luta, trabalho e coragem.Como reconhecimento deste trabalho, foi eleito e reeleito Prefeito Municipal, tendo oportunidade de ampliar sua área de atuação e lutar por interesses mais abrangentes.Como grande político, lutador pelos seus ideais, deixou conquistas , amigos, familiares e o município de Pinhal da Serra. Com certeza, teria muito a contribuir.. Passou de peão a líder reconhecido.Um verdadeiro herói que fará sempre parte da nossa história ! E para sempre fará parte de nossa história.
RESPONSAVEL: Orilda Salete Melo da Silva- diretora da escola
detalhes dos objetos apresentados no acampamento

detalhes do acampamento campeiro do carro da escola Nos tempos antigos se guardava o leite na guampa, pois naqueles tempos nào se tinha a geladeira - (detalhes )

FESTA FARROUPILHA - 2010
FOI REALIZADA NO DIA 14 DE SETEMBRO, NO PARQUE JOÀO FERREIRA DOS SANTOS, UMA MISSA CRIOULA NA ABERTURA DAS TERTÚLIAS DOS FESTEJOS DE 2010.
Estudando o Ambiente



IMAGENS DO RIO PELOTAS - LOCAL DA
USINA HIDRELÉTRICA BARRA GRANDE EM PINHAL DA SERRA -RS

1.1. Escola : E.E. E. Médio São Paulo De Tarso
1.2. Endereço: Rua Natalino Giordano, 1551- Fone (54) 616 2009
1.3. Município : Pinhal Da Serra
1.4. Coordenadoria de Educação: 23ª
1.5. Diretor: Ademar L.
1.6. Coordenação do Projeto : Clarice K e Sandra A.
1.7. Nível de Ensino : Ensino Fundamental – séries finais
2.0. TEMA
O NOSSO LIXO É UM LUXO
2.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA:
O LIXO NA ESCOLA
3.0. OBJETIVOS
Ø Conscientizar alunos, professores e funcionários que o lixo é um conjunto de resíduos sólidos feitos de materiais que podem ser aproveitados para economizar os recursos naturais;
Ø Conhecer os ciclos que a natureza dispõe, onde nada se cria, nada se perde, tudo se transforma;
Ø Sensibilizar os alunos da necessidade de conservar a natureza, mantendo a escola limpa;
Ø Aprender a reciclar o papel, confeccionando cartões e cartazes;
Ø Pesquisar a fabricação do papel, a quantidade de árvores necessárias para a fabricação do papel;
Ø Visitar uma fábrica de celulose, conhecendo como é fabricado o papel;
Ø Conhecer os símbolos de reciclagem usados no mundo inteiro;
Ø Envolver a comunidade escolar no projeto com a finalidade de manter as residências e a escola limpas;
Ø Embelezar a escola através de uma coleta seletiva de lixo, realizada na própria escola, não depositando qualquer espécie de lixo no pátio da escola.
Ø Oportunizar a realização de oficinas de serigrafia (seu Jairo-polícia fez), estética(unhas, banho de creme nos cabelos), sabão caseiro com o dinheiro arrecadado com a comercialização do lixo;
Ø Realizar gincanas envolvendo toda a comunidade estudantil.
Ø Comercializar o lixo selecionado, empregando os recursos na própria escola através da participação direta dos alunos.- foi comprado aparelho de som , construído outro parquinho para as crianças, construído armários,bancos ao redor da escola, comprado cadernos e lápis para os carentes.
4.0. JUSTIFICATIVA
“ A natureza não conhece o significado da palavra resíduo.”
(Autor desconhecido)
“ Nada é mais imperativo e urgente do que inverter este processo de morte da vida natural, desencadeando uma terceira revolução, a ecológica, para que a vida sobreviva.” Darcy Ribeiro
Tendo em vista que o lixo é um conjunto de resíduos provenientes de várias fontes, relacionado com as diferentes atividades do homem em seu dia-a-dia, o qual produz diferentes resíduos na forma sólida, líquida e gasosa, sendo que nem todo o lixo é coletado, sendo depositado, irresponsavelmente, na terra, nos rios, córregos ou mesmo depositado em lixões. Sabemos que toda e qualquer estratégia que não envolva diretamente a escola, tende ao fracasso, pois esta que é uma entidade fomentadora de idéias, sendo, portanto, indiretamente responsável por ações de conscientização e preservação do meio ambiente, a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Assim, compete a nós, educadores buscarmos propostas onde a defesa ecológica do nosso meio ambiente seja sempre reconhecida como compromisso primordial da educação.
AREAS ENVOLVIDAS
Ø Agricultura
Ø Artes
Ø Língua Portuguesa
Ø Ciências Naturais
Ø Geografia
Ø Educação Religiosa
CONTEÚDOS
Ø Agricultura
Compostagem
Reunir o lixo orgânico e depositá-lo na horta, realizando a compostagem;
Selecionar o lixo sólido em embalagens adequadas para ser reciclado ou comercializado pela escola.
Estudar os símbolos de reciclagem presentes nas embalagens.
Promover campanhas em nível da escola e município.
Ø Artes
Reciclagem do papel
Confecção de cartazes, placas
Confeccionar e pintar lixeiras
Ø Língua Portuguesa
Estudo de textos integrados com ciências
Debates
Descrição do ambiente
Textos informativos sobre o lixo.
Ø Ciências
Problemas do lixo, considerando sua disposição e destino
Tempo de decomposição de diferentes materiais
Conservação da terra e de seus mananciais
Doenças causadas pelo lixo
Ø Geografia
Passeio pelas ruas, observando a disposição do lixo,
Realizar o mapeamento dos lugares mais sujos
Formas para manter o ambiente limpo
Produção de celulose
Ø Educação Religiosa-
Carta da Terra
Amor à natureza
O lixo e sua relação com a água
ATIVIDADE DE LANÇAMENTO
Passeio pelo pátio da escola e pelas ruas, observando a disposição do lixo.
Reunião do Círculo de Pais e Mestres, na qual foi explanado o problema do lixo a toda comunidade escolar, lançando o projeto.
ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Ø Passeio pelas ruas próximas à escola
Ø Uso da compostagem
Ø Pesquisa sobre os tipos de lixo produzido na comunidade escolar, realizando a classificação em seco e orgânico; tipos de lixo( doméstico, hospitalar,etc)
Ø Simbologia existente nas embalagens
Ø Período para decomposição do lixo
Ø Lixo e contaminação dos mananciais
Ø Seleção e classificação do lixo
Ø Doenças causadas pelo lixo;
Ø Cálculos e problemas matemáticos;
Ø Textos: ( leitura, interpretação, produção textual)
Ø Trabalhos artesanais com materiais reaproveitados ou reciclados
Ø Estudo do ambiente onde moramos, com mapeamento dos locais onde há maior depósito de lixo
Ø Construção de tabelas
Ø Conservação da natureza, considerando os ciclos normais para decomposição do lixo
Ø Carta da Terra
Ø Reciclagem do papel
Ø Visita a uma fábrica de celulose- Cambará do Sul
Ø Confecção de cartazes, placas, panfletos para distribuição na comunidade
Ø Confecção de lixeiras
Ø Formas para preservação do ambiente
Ø Aquisição de sementes para horta através da venda do sabão produzido nas oficinas;
Ø Realização de oficinas de estética e de higiene pessoal, nas quais os alunos realizaram manicure, tratamento capilar, serigrafias em camisetas, aprenderam a fazer sabão caseiro, entre outras oficinas.
Ø Realização de uma gincana , envolvendo o tema do lixo e da água.
Observação : O lixo arrecadado na gincana foi comercializado, totalizando R$ 2.600,00, sendo os recursos serão aplicados na escola através de um orçamento participativo feito com os alunos da Educação Infantil a 8 ª série.
RECURSOS
Embalagens para separar o lixo
Lixo
Recursos humanos: professores, funcionários, alunos, pais
Lixeiras dispostas em diversos locais
Textos, revistas, jornais
Material de uso comum
Informativo do município
Cartazes, faixas, etc
O recurso essencial para o desenvolvimento deste projeto é o comprometimento dos alunos, professores, buscando a conscientização de toda a comunidade.
PRODUTO FINAL
Realizar uma campanha para coleta seletiva do lixo, envolvendo a família do educando e toda a comunidade, a partir de uma visita nas famílias com distribuição de panfletos, sendo a escola a receptora do material, realizando a seleção e a comercialização do lixo, empregando em interesses do educando.
BIBLIOGRAFIA
Revista SUPERINTERESSANTE, setembro de 2000- Nada se perde
LUZ, Sônia Regina Delary. Educação Ambiental na Família e na Escola- Conhecer para amar e proteger. LEW, 2ª edição, Tapera-RS, 2003.
Caderno Pedagógico Meio Ambiente: Problemas que precisamos resolver. Programa de Educação Ambiental Formal. URI- Campus de Erechim
RESGATE HISTÓRICO DO RIO “ARROIO DO ENGENHO” NO MUNICÍPIO
DE PINHAL DA SERRA
APRESENTANDO:
CLARÍCE
REGIÃO DO ESTUDO
1- MUNICÍPIO:
PINHAL DA SERRA-RS
Aproximadamente: 3.000 Habitantes
2- ESCOLAS ENVOLVIDAS:
Este projeto integrou 03 escolas estaduais e 04 municipais.
3- PÚBLICO
O trabalho contou com a participação de 10 professores da rede municipal e 20 da rede estadual, integrando 396 alunos.
OBJETIVOS
Ø Resgatar e registrar a história dos diversos usos do rio no passado, contrapondo com os dias atuais;
Ø Construir conhecimentos em torno das inter-relações existentes entre o homem e natureza;
Ø Identificar as interferências antrópicas que influenciaram na qualidade da água do rio;
Ø Sensibilizar a comunidade local, a fim de conservar e proteger este ecossistema
PLANEJAMENTO DO PROJETO
Fig. Grupo de Professores da Escola São Paulo de Tarso reunidos a fim de planejarem as atividades do projeto
O trabalho em torno do projeto procurou envolver as diversas áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Ciências Naturais, Artes, História e Geografia, integrando professores das séries iniciais e finais do Ensino Fundamental.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Os alunos realizaram uma visita a um trecho do rio
Identificaram a flora da região
Os Alunos construiram uma maquete
Resgate da história dos moinhos que funcionavam com a força da água
Alunos visitaram o antigo moinho
CULMINÂNCIA DO PROJETO
Alunos produzindo os textos para o elaboração do livro
FRUTOS DO TRABALHO
A execução do projeto colaborou para:
Ø O registro sistemático da história do rio, através da produção do livro “ARROIO DO ENGENHO- Um passado que construiu o presente” , destacando-se a história dos tanques das serrarias, da usina- a geração de energia- , dos moinhos e também um capítulo sobre outros fatos históricos do município;
Ø A valorização deste rio a partir do seu passado, o que hoje ele representa e no que poderá se transformar no futuro, como uma área de lazer, um cartão-postal do município;
Ø Conscientização frente aos problemas de poluição das águas do rio.
Relatórios elaborados pelos grupos sob a orientação da professora Sirlene, com a revisão da professora Clarice, envolvendo as disciplinas de história e língua portuguesa.
USINA
O Arroio do Engenho, há tempos atrás, dispunha de uma usina que produzia energia elétrica para a população do Pinhal da Serra. Segundo depoimentos do senhor José Adib, João Bernardo e Natalino Nunes.
A Usina de Pinhal da Serra, embora haja certas divergências, começou a funcionar depois de 1943 e antes de 1950, mas provavelmente em 1948. A energia era gerada através de uma turbina e um gerador instalados numa área mais baixa do rio. Para represar a água foi construída uma barragem de pedras, com um desvio de mais ou menos 150 metros. Todas as noites o cano era aberto e então a força da água girava a turbina com bastante força, que com a ajuda de uma correia girava uma pulia no gerador trifásico, o qual por sua vez gerava a energia, chegando até as casas através de postes e fios elétricos, atendendo quase todas as casas da Vila de Pinhal da Serra.
Os habitantes da cidade pagavam a energia por lâmpada que mantinham nas residência, sendo que o valor correspondia a um cruzeiro por bico de luz. Naquela época não existiam eletrodomésticos, pois a energia era fraca, de cor amarelada, incapaz de funcionar um motor. Assim, a comunidade só dispunha de uma televisão ligada à bateria, de propriedade do senhor Aristides Paganella. Os rádios funcionavam à pilha e quem tinha geladeira, a mesma era a gás ou a querosene.
Para a implantação desta usina, o senhor Bernardo Pereira comprou o gerador, sendo então o proprietário. Mais tarde ele vendeu para o senhor João Leite do Prado. O responsável pelo ligamento e desligamento do motor e fechamento das comportas era o senhor João Bernardo Borges, o qual ainda habita em Pinhal da Serra e pôde nos contar a história da usina. Segundo ele, a luz era ligada às dezoito horas e desligada às vinte e duas horas, normalmente, sendo que em época de cheias, quando chovia bastante, o reservatório ficava cheio era possível deixar a luz ligada a noite inteira.
A usina do Arroio do Engenho abasteceu a comunidade pinhalense até a década de oitenta (1984), quando foi instalada a luz da Rio Grande Energia. Com certeza não era tão potente quanto a que temos hoje, mas muito contribuiu para a permanência das pessoas na localidade e também representou o aproveitamento da água como recurso, sem prejudicar o meio ambiente.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
LINKS DE PINHAL DA SERRA

http://escolasaopaulodetarso.pbworks.com/ (ESCOLA)
http://www.pinhaldaserra.net/scripts/arquivo.php?page=1&tipo= PREFEITURA MUNICIPAL
http://www.camarapinhaldaserra.rs.gov.br/buscaleis_m.php?todos=ok&anobusca=&numero=&emenda=&corpo=&pagina=39 - CAM.MUNICIPAL VEREAD
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O BOSQUE

mapa inicial do bosque
BOSQUE RECANTO DA NATUREZA
1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1.1.Escola Estadual de Ensino Médio São Paulo de Tarso
1.2.Localidade: Pinhal da Serra – RS
1.3.Turma: 152 - ano letivo : 2008
1.3.Data da Demarcação do Bosque: Julho de 2007
1.4.Data do Plantio das árvores: 09 de Agosto de 2007
1.5.Professores Responsáveis: Sirlene K. – Elvis B.
1.6. Professores Ajudantes: Demais Professores da Turma
1.7.Quantidade de mudas plantadas: 39
1.8. Número de Espécies plantadas: 39 (1º ano:2007 )
1.9. ampliação do bosque: 18 de setembro de 2008.
1.10. n. de espécies plantadas na ampliação junto ao bosque: 19 espécies
1.9. Engenheiro Responsável pelo Projeto: Perin
Observação:
Espécies replantadas em 18/09/2008:
n. 22- n. 9- n.12 - n. 14-n.26- n.4
Atividades Recomendadas:
cuidados para o mês de Junho: adubação orgânica em todas as mudas
3. ESPÉCIES PLANTADAS em 2007.
01 -Ipê Roxo
02- Paineira
03- Ipê Amarelo - REPLANTADO
04 - Sete Capotes
05- Coqueiro
06 - Araçá
07- Caroba
08 -Jaborandi –
09- Corticeira-da-serra REPLANTAD
10 -Canela Sassafraz
11 -Guabiroba Amarela
12-Bago-de-Morcego- REPLANTADO
13-Ingá Feijão
14- Bracatinga- REPLANTADA
15 -Guabiroba Branca
16-Uvaia
17-Guajuvira
18- Quebra machado
19 -Jabuticaba
20-Capororoca
21- Tarumã
22 -Espinheira Santa- REPLANTADA
23-Ingá Macaco ou Beira Rio
24 -Espora de Galo
25- Angico vermelho
26- Cabriúva REPLANTADA
27- Cana Fístula
28- Tarumaí
29- Louro Pardo
30- Cedro
31- Araticum
32-Pitanga
33-Alecrim do mato
34-Canela do Brejo
35- Vacum
36- Canela Amarela
37- Canjerana
38- Cereja -
39 -Guabiju
NOVAS plantadas em 18/9/2008
40 -caliandra
41 -Canela guaicá
42 -Mamica-de-cadela
43 -Catiguá
44 -Tanheiro
45 -Grápia
46 -Rabo-de-bugio amarelo
47 -Açoita-cavalo
48 -Timbó
49 -Cambuatã vermelho
50 -Taiúva – tajuva
51 -Chá-de-bugre
52-Cocão
53-Vassourinha
54-Rabo-de-bugio branco
55 -Canela imbúia
56 -Camboatã branco
57 -Umbuzeiro
58 -Timbaúva
domingo, 30 de agosto de 2009
PAISAGENS URBANAS



A cidade teve sua origem, forma e organização embasada na aldeia.
A cidade deve, tecnicamente, à aldeia: dela surgiram, diretamente ou pela elaboração, o celeiro, o banco, o arsenal, a biblioteca, o armazém. Lembremo-nos também de que a vala de irrigação, o canal, o reservatório, o fosso, o aqueduto, o dreno, o esgoto, também constituem recipiente destinados ao transporte automático ou à armazenagem. O primeiro deles foi inventado antes das cidades; e sem essa ordem de invenções, a cidade antiga não poderia ter tomado forma, como afinal ocorreu; pois não era ela nada menos que um recipiente de recipientes. (MUMFORD, 1998, p.23)
Quanto a forma de estruturação da cidade atualmente, vale lembrar que ela também teve a sua origem na aldeia, considerando que lá também existia uma organização que foi a base atual das cidades.
A estrutura embrionária da cidade já existia na aldeia. Casa, oratório, poço, via pública, agora – qual não era ainda um mercado especializado -, tudo tomou forma primeiro na aldeia: invenções e diferenciações orgânicas, que aguardavam o momento de serem levadas avante na estrutura mais complexa da cidade. O que vale para a estrutura geral da aldeia vale também para as suas instituições. Os começos da moralidade organizada, do governo, do direito e da justiça existiam nos conselhos de Anciões da aldeia. (MUMFORD, 1998, p.26)
Muito se fala sobre a origem da cidade e a maneira como ela se estrutura. Também os padrões mínimos de infra-estrutura que a cidade deve possuir para proporcionar bem estar social aos seus moradores, pois, a cidade é, por excelência, o ambiente do homem civilizado. Ela constitui um centro de consumo, para onde são carregados continuamente materiais e energia originados em outras áreas.
A concentração do homem em cidades é uma conseqüência de sua tendência de viver em grupos. Esse grupo é variável de acordo com a atividade que ele realiza, e também com as disponibilidades dos recursos financeiros que possui. O homem constitui vida em grupos desde épocas mais remotas.
O ser humano sempre se caracterizou por uma tendência gregária, fundamentada principalmente na constituição de famílias, com estreita interdependência entre seus membros. Desde a mais remota Antigüidade o homem constitui aldeias, seja em torno de cavernas, seja em construção de Palafitas, nas regiões dos lagos, mas sempre reunido em grupos, para maior facilidade de defesa ou divisão de trabalho. O tamanho desses grupos variava conforme as disponibilidades dos recurso ambientais. (MURGEL, 1991, p. 7)
No Brasil, cabe salientar que durante os primeiros anos da descoberta e exploração, o nosso litoral continuou sendo habitado pelos povos da floresta.
Somente mais tarde foi que Portugal ofereceu terras aos nobres portugueses que quisessem plantar nas terras brasileiras. Cada nobre português ganhou uma porção de terras quando se mudou para o Brasil com sua família e outros parentes, as chamadas Capitanias Hereditárias. Trabalhando continuamente, construíram suas residências e começaram a formar os primeiros povoados no litoral do Brasil. O centro do povoado era uma pequena igreja.
As Vilas brasileiras cresciam lentamente, e povoar o Brasil era quase que impossível para a época. Por isso Portugal empenhou-se em
mandar mais gente para o país com o objetivo de aumentar a população e construir a primeira cidade brasileira: a Bahia de Todos os Santos, onde se situava a Vila do Pereira. A essa Vila começaram a desembarcar muita gente vinda de Portugal. Foi aí que a modesta Vila do Pereira deu lugar a cidade de Salvador, que foi a primeira cidade do Brasil. Mais tarde construiu-se as cidades de João Pessoa e do Rio de Janeiro.
Salvador e Rio de Janeiro chegaram ao destaque de maiores cidades brasileiras. Cabe salientar aqui, que na época elas eram chamadas de cidades porque nelas moravam o Juiz, o cobrador de impostos, o capitão da guarda, o bispo, entre outras autoridades.
Mais tarde essas cidades cresceram em outras regiões do Brasil. No sul, graças aos tropeiros que viajavam para o Rio Grande do Sul para negociarem, começou a surgir os primeiros povoados. Como as viagens dos tropeiros eram longas e muito cansativas, eles paravam para descansar nas pousadas existentes ao longo do caminho. Foi aí que surgiram muitos povoados entre o Sul e Sudeste do Brasil.
Em Pinhal da Serra, como não poderia deixar de ser, também existiam as casas ou pensões para descanso dos tropeiros e as pastagens para soltar os animais. Estas casas eram conhecidas na localidade como “Casa de Pasto”. Na localidade existia a Casa de Pasto de propriedade do senhor José Pessoa da Silva, que situava-se onde hoje temos o centro da cidade.
Desde os primórdios do processo de povoamento brasileiro, as suas cidades se concentravam na faixa litorânea, mas, a partir da década de sessenta, passaram por um processo de dispersão espacial, a medida em que novas porções do território passaram a ser ocupadas.
As cidades também são vistas como um lugar de trabalho livre, pois foi na cidade que se desenvolveram o comércio e o artesanato e, principalmente, ela passou a ser o lugar do poder. A elite dirigente de uma sociedade mais complexa vive na cidade, pois é nela que fica o poder que administra o território e em parte a vida do povo submetido a este poder, e isto é que difere o trabalho e a vida da cidade, do trabalho do campo, em especial o existente no período de transição do feudalismo para o capitalismo.
A cidade aparece, então, como uma semente de liberdade: gera produções históricas e sociais que contribuem para o desmantelamento do feudalismo. Representava a possibilidade do homem livre, da liberdade de escolha, muito embora esta fosse relativa, já que os ofícios eram regulamentados pelas corporações , pelas confrarias. (SANTOS, 1988, p. 53)
Em 1822, quando o Brasil se tornou independente de Portugal, aqui existiam poucas cidades e vilas. Somente Salvador e Rio de Janeiro eram de fato cidades. As demais não passavam de vilas. Hoje considera-se cidade no Brasil, toda a sede de município.


sábado, 29 de agosto de 2009
UM POUCO DA HISTÓRIA
PINHAL DA SERRA
A origem do nome do atual município de Pinhal da Serra está ligada à atividade econômica que aqui predominava na época de seu surgimento, no final do século XX que era o extrativismo da madeira. Nesse tempo, havia muita extração de madeira no local onde se localiza hoje a atual cidade de Pinhal da Serra, em razão disso havia muitos tocos. Assim o primeiro nome que recebeu foi o de São José dos Tocos. A árvore predominante nesta atividade extrativa era o pinheiro, razão pela qual, em 29 de novembro de 1938, o lugar passou a se chamar Vila Pinhal da Serra e hoje município de Pinhal da Serra.
No site do município podemos constatar essa explicação sobre a origem do nome:
Em 1920, os moradores do então São José dos tocos, juntamente com os moradores da Serra dos Gregórios, se uniram para construir uma capela em honra a São José. Em Razão da construção da capela para São José, do desaparecimento dos tocos e da existência de grande quantidade de pinheiros nesta área, o povoado passou a ser chamado de São José dos Pinhais. ( http://www.pinhaldaserra.rs.cnm.org.br/)
Inicialmente, Pinhal da Serra era a sede do segundo distrito de Esmeralda, onde já existia aqui uma Vila bem caracterizada, inclusive com o seu espaço urbano delimitado por leis municipais: O Projeto de Lei n.º 07 de Junho de 1979, estabelece o perímetro urbano da Vila Pinhal da Serra, sede do segundo distrito de Esmeralda - RS. Pinhal da Serra articulou um movimento emancipacionista, onde se realizou um Plebiscito para a definição da vontade política de sua população. Na oportunidade, os eleitores, em sua maioria, votaram pelo “Sim” à emancipação e criou-se então o município de Pinhal da Serra e também a sua cidade sede.
O município de Pinhal da Serra foi criado pela Lei n.º 10.748, de 16 de Abril de 1996, com área que se emancipa do município de Esmeralda - RS, e tem como delimitação, ao norte começando na confluência do rio Bernardo José com o rio Pelotas, seguindo por este à montante, até a confluência com o Lajeado do Tigre; a leste, iniciando do ponto acima referido, seguindo pelo Lajeado do Tigre, à montanha, até a confluência com o arroio Jaguairã; ao sul, inicia acima referido, segue pelo arroio Jaguairã à montante, até sua nascente sudoeste, junto à estrada da Fazenda Boa Vista. Segue por esta estrada, em sentido geral noroeste, até a estrada geral para Esmeralda. Segue por essa estrada, no sentido Pinhal da Serra / Esmeralda por três mil metros até o encontro com a estrada vicinal que conduz à Capela de São Sebastião. Segue por esta estrada por mil metros até o entroncamento com a estrada do senhor Orlando, e por esta, em sentido geral oeste, até seu cruzamento com o arroio da Glória; a oeste, do ponto acima referido segue pelo arroio da Glória, à jusante, até a confluência com o arroio dos Gregórios. Segue por esse arroio, à montante, até sua nascente sudoeste, de onde, por linha seca de sentido sul, que atravessa a estrada municipal São Sebastião/ Serra dos Gregórios (ESM – 170), liga com a nascente sudeste de uma sanga localizada no entroncamento de duas estradas, próximo à cota de 894 m. Segue por esta sanga à jusante, passando na propriedade de Simplício Ferreira Duarte, até a confluência com o rio Bernardo José e por este rio à jusante, até sua confluência com o rio Pelotas.
O movimento emancipacionista iniciou-se em 1994. Em reunião no dia 03 de dezembro de 1994, formou-se uma Comissão Emancipacionista. O pedido de registro da Comissão Emancipacionista foi proposto na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, dia 19 de dezembro pelo presidente da comissão Antonio Giordano da Costa. A área do município foi formada abrangendo todas as comunidades que pertenciam ao 2º distrito (Pinhal da Serra) de Esmeralda; da área pertencente ao 4º Distrito (Serra dos Gregórios), com uma área de 436 km2.O município de Pinhal da Serra está localizado na Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, possuindo uma área de 436 km², distante da capital do Estado mais ou menos a 330 km via rodoviária e limita-se: Norte: Anita Garibaldi e Celso Ramos no Estado de Santa Catarina; Sul: Esmeralda-RS; Leste - Cerro Negro e Campo Belo do Sul em Santa Catarina; Oeste: Barracão e Lagoa Vermelha –RS.
O município, é formado por Capelas e Rincões. As Capelas são as localidades que possuem uma Igreja Católica. Os Rincões são as localidades que não possuem uma Igreja, e são distantes da Capela, também são chamadas por Fazenda.
Entre as Capelas do Município de Pinhal da Serra podemos citar: Capela São José – Pinhal da Serra na sede do município; Capela do Divino Espírito Santo – Porteira do Pinhal; Campo Alto – Capela Santa Paulina; Capela Santa Bárbara – Assentamento Nova Esmeralda; Capela Santo Antonio; Rincão dos Martins; Fazenda Boqueirão; Capela São Pedro; Capela São Miguel – Prédio; Rincão do Cerro Alegre; Capela São Jorge; Rincão dos Crentes; Passo da Pedra Oveira ( Balsa); Capela Nossa Senhora Aparecida – Barra Grande; Capela Nossa Senhora Consoladora; Capela Nossa Senhora Conceição; Rincão dos Lourenços; Capela São Cristóvão; Tabuleiro; Capela São Roque - Gramado
Há também Capelas da Serra dos Gregórios: Capela Nossa Senhora Aparecida: Rincão dos Barbosas; Rincão dos Gasperins; Rincão dos Carneiros; Rincão dos Milocas; Boca da Serra; Capela Nossa Senhora da Saúde: Rincão dos Basílios
O município de Pinhal da Serra realizou a sua primeira eleição no ano de 2000 e teve o seu primeiro quadro administrativo empossado em Janeiro de 2001.
ORIGEM DAS CIDADES
A origem das cidades é muito antiga, e o homem, por natureza própria, tende a conviver em grupos, em especial os trabalhadores que não exercem atividades agrícolas. Por mais simples que seja a observação de uma cidade, é possível notar características consideráveis, ou seja, que a cidade é um lugar de trabalho, de produção e também de consumo. A cidade é uma natureza transformada, onde se verificam as mudanças que ocorreram em um determinado período, em especial em nossa cidade, desde a delimitação de seu perímetro urbano anterior com o atual, e também nos espaços onde a paisagem natural foi gradativamente sendo substituída pela paisagem cultural. A área urbana da cidade de Pinhal da Serra, foi diferentemente ocupada em função das classes sociais que a compõem, pois para se construir uma residência, o homem se depara com o monopólio da propriedade da terra, e neste caso, lhe é pertinente adquirir somente aquilo que o seu capital impõe.
Na área central de Pinhal da Serra, foram instalados instituições bancárias e comerciais, construindo-se residências e estabelecimentos comerciais, pois, o Armazém do seu Luiz Giordano e o Supermercado Bodegão, compartilham espaços hoje com outros mercados do gênero alimentício, vestuário, artesanato e serviços, enquanto que o crescimento residencial aconteceu nas áreas periféricas da cidade.
Conclui-se que ocorreu dentro da cidade um aumento considerável de estabelecimentos comerciais, que mesmo interdependentes um do outro, são partes integrantes de um mesmo processo de urbanização e avanço da área urbana da cidade de Pinhal da Serra, pois na época de instalação da cidade existiam quatorze estabelecimentos comerciais cadastrados na Prefeitura Municipal e hoje existem mais estabelecimentos cadastrados, sendo que a maior concentração está no setor de comércio de Gêneros Alimentícios, onde ocorre a maior busca por parte da população.
Por outro lado, a área residencial que está sendo construída está numa área onde não existem ainda serviços de infra-estrutura (rede elétrica, água encanada, ruas abertas, etc.). Após as construções é que se verificam as reivindicações para que o local seja provido de infra-estrutura adequada.
Não existem na cidade mansões ou edifícios, mas residências simples de maior ou menor tamanho, ocupadas pelos próprios donos, e várias residências mais simples, construídas especialmente para a especulação imobiliária para as pessoas que vieram de fora do município e até mesmo de outros estados.
Por outro lado, observou-se que muitas famílias hoje residentes na cidade, são oriundas do meio rural, onde desenvolviam uma agricultura de subsistência e às vezes agricultura para o mercado, onde viviam relativamente isoladas, mas dispondo de um mínimo necessário à sua subsistência. Verificou-se que uma das causas desse deslocamento para a cidade, foi a falta de uma infra-estrutura que melhor caracterizasse o meio onde essas pessoas moravam.
O processo de urbanização da cidade de Pinhal da Serra, se deu basicamente em um função da construção da barragem da Usina Hidrelétrica Barra Grande, que trouxe para a cidade a necessidade .de ampliaçào do número de residencias para acomodar tantas pessoas que vieram para o municipio, para trabalhar na obra.